A lua brilha
Linda no céu
A moça brilha
Linda na terra
Diante do espetáculo
O moço permanece estacionado
Sorrindo embasbacado
Fito numa tela
Como escravo digital
Pensa ter ganhado o mundo
Mas seduzido pela máquina
Caiu em seu feitiço
E assim como descarrega
A bateria do aparelho que carrega
Ali se esvai a sua alma
Sugada ao apertar de cada tecla
Restam agora apenas
Além dos dedos ansiosos
Os escombros sombrios
Do ser que se aliena
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