O tema central do Mênon concentra-se sobre a questão se a virtude se ensina ou não. A
resolução do problema, entretanto, não pode ser encontrada sem que antes se
tenha uma definição exata do que é a virtude. Seria possível ao homem conhecer
algo sem o conhecimento prévio do que algo é? – é a pergunta levantada por
Sócrates.
Mênon, ao tentar solucionar o
questionamento socrático sobre o que seria a virtude, acaba por oferecer
respostas que já contêm em si mesmas o conceito. Para Sócrates, porém, não se
pode explicar o todo pelas partes, visto que para conhecer as partes, seria
necessário, antes, conhecer o todo. Assim, Mênon vê-se num labirinto sem saída
e, em estado de aporia, compara Sócrates a uma raia elétrica, peixe marinho que
entorpece quem dela se aproxima e toca.
A saída proposta por Sócrates para o
problema da origem do conhecimento passa pela imortalidade da alma. Para ele, o
homem tem um conhecimento inato, algo que já traz dentro de si e que seria
fruto do conhecimento da alma, que, por ser eterna, tudo conhece. Portanto, o
conhecimento dar-se-ia através de um processo de anamnese, onde o sujeito, na realidade, não conhece algo novo, mas
apenas recorda-se do que já sabe. É o que ficou conhecido na história da
filosofia como teoria da reminiscência.
No Fédon, Sócrates irá retomar a questão
e, numa perspectiva mais metafísica, enfatizar a relação entre a reminiscência,
os objetos sensíveis e as formas. Para ele, é a reminiscência que irá
possibilitar a apreensão das formas, ou das essências inteligíveis – que
encontram-se separadas das coisas sensíveis –, permitindo o conhecimento
verdadeiro, que, por sua vez, também será contraposto à ideia de opinião (doxa).
É interessante perceber que em seus
diálogos, Platão parece apresentar uma distinção entre a formação do filósofo e
aquela do homem comum. O conhecimento das Formas, ou a episteme, seria alcançado apenas pelo primeiro. O segundo viveria,
do ponto de vista do conhecimento, numa espécie de mundo inconsciente, onde as
Formas são pressupostas no contato com as coisas. Daí a necessidade da
instrução e a responsabilidade do filósofo em conduzi-lo à descoberta de
verdade.
que merda estudar nessa escola ruim.o lanche nem presta muitos menos os professores..são alguns q explica a tarefa direito,outros,gritam,e xingam a gente de burros,e respondo tamos na escola para aprender...né...se nois alunos podesse colocar fogo nesse colegio...mais n ne como é pro futuro...imagino nosso futuro,como vai ser...só a tragedia
ResponderExcluirTe entendo perfeitamente, irmãozinho!
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