Silêncio
profundo
Prudência
sinuosa
A serpente
solitária
Avança sorrateira
Chama acesa
no olhar
Corpo junto
ao pó
Observa o
derredor
Faz da
terra seu altar
Mistério
traz na boca
Onde guarda
seu poder
O veneno
inoculado
Aniquila ou
faz viver
Tem na morte
companheira
Que renova
os horizontes
Adornando
seu chocalho
A cada pele
que se vai
No coração
da mata virgem
Segue seu instinto
Desbrava cada canto
Obedecendo ao
seu destino
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