Os dias passam
E claro fica
Que na casa da falação
Quem habita
É o desespero
É o desespero
Mestres
Mestres
Mestres...
Tudo sabem de tudo
Mas não suportam
O silêncio
O silêncio
Aterrador
Nem a dor
Da própria existência
Gemendo por vida
Pobres mestres...
Ensinam outros a viver
Sem perceber que não conhecem
Nem sequer
A própria miséria
A própria miséria
Tolos mestres...
Pra que tanto barulho?
Por que tanta necessidade?
Calai-vos
E permiti-vos
Um pouquinho de verdade
Nenhum comentário:
Postar um comentário